sábado, 24 de março de 2012

A importância de um bom pequeno almoço

Um bom pequeno-almoço. Toda a gente já ouviu dizer que o pequeno almoço é a refeição mais importante do dia, e isso não é por acaso. Os benefícios de um bom pequeno-almoço são visíveis no seu dia-a-dia.

Notará de imediato um aumento de energia no seu quotidiano. Quando você está a dormir é como se o seu corpo estivesse a descarregar energia, e por isso um bom pequeno-almoço restaurará a energia necessária para que o corpo funcione de forma correcta. Esta energia ao longo do dia melhorará também a sua disposição geral.

As pessoas que tomam pequeno almoço vão-se sentir sem fome ao longo da manhã e é menos provável que comam um snack a meio da manhã ou comam em excesso ao almoço. É por isso que quem está a tentar perder peso não deve fazê-lo tentando saltar o pequeno almoço, mas sim evitando refeições mais fortes ao longo do dia.


Os estudos demonstram também que adultos que tomam pequenos almoços saudáveis são mais eficientes ao longo do seu dia de trabalho. Nas crianças os efeitos notam-se mais: crianças que não tomam pequeno-almoço estão mais sonolentas na escola, têm mais dificuldades de concentração e estão mais sujeitas a comer na escola comida menos saudável. Para quem pratica desporto o pequeno-almoço é fundamental do ponto de vista energético.


É também ao pequeno almoço que temos oportunidade de consumir alimentos ricos em nutrientes, como cereais, fruta e produtos lácteos. Estes alimentos são particularmente importantes para crianças e jovens em desenvolvimento, garantindo que recebem todas as vitaminas e minerais que precisam.

Existe uma grande variedade de alimentos que podemos incluir num pequeno almoço saudável, com cereais integrais, fruta e leite a serem excelentes alimentos para começar o dia. 

Muitas pessoas não gostam ou não estão habituadas a comer de manhã. Devem por isso começar com algo simples, como um pedaço de tosta ou metade de um iogurte. Com o tempo, o organismo habitua-se a receber comida logo de manhã e aí pode aumentar a quantidade de alimentos que o seu pequeno almoço inclui. Se se passar muito tempo entre a altura em que acorda e que toma o pequeno-almoço, experimente beber um copo de água ao acordar e passado cerca de uma hora o seu organismo já estará pronto para um pequeno almoço normal.

Se pelo contrário é uma pessoa sem tempo de manhã, tente ter em sua casa alimentos que possa levar consigo para comer pelo caminho, como bolachas integrais, iogurtes líquidos, pacotes de leite ou snacks de queijo. No entanto estas opções devem ser utilizadas se estiver mesmo sem tempo, pois o pequeno-almoço deve ser tomado antes do corpo começar a gastar energia.

Mesmo sabendo da importância desta refeição, há muitas pessoas que não o tomam por diversas razões, sendo as mais comuns a falta de tempo devido às correrias da manhã, falta de apetite logo ao acordar ou o facto de estarem a tentar controlar o seu peso.

Então:
Falta de tempo?
• Tente levantar-se 5-10 minutos mais cedo e prepare um pequeno-almoço simples.
• Leve-o consigo (iogurte líquido, fruta, pão ou bolachas) e coma-o pelo caminho.

Falta de apetite?
• Comece por incluir um alimento ligeiro, e progressivamente adicione-lhe um segundo e depois um terceiro.
• Escolha alimentos ricos em nutrientes e leves: leite ou derivados meio gordos ou magros, frutos e alimentos do grupo dos cereais (pão, cereais, bolachas, etc.).

Controlo de peso?
Saiba que se o pequeno-almoço for omitido, entra-se num período de jejum de 14 ou mais horas, provocando uma diminuição do metabolismo, na tentativa de o organismo preservar as suas reservas energéticas.
O pequeno-almoço quebra o jejum e aumenta bruscamente o metabolismo. Se se saltar esta refeição, está a contribuir-se para a "poupança" energética. Ao conservar energia não se consegue perder peso. Além disso, quem não come ao acordar ficará com muito mais fome ao longo da manhã, sendo atraído por alimentos mais calóricos e comendo, naturalmente, mais.

Pequenos-almoços equilibrados:
• 1 copo de leite + 1 pão com fiambre + 1 copo pequeno de sumo de laranja
• 1 taça de leite com cereais + 1 peça de fruta
• 1 taça de iogurte com fruta aos pedaços + 4 bolachas pouco doces (Maria, torrada, água e sal ou integral)
• 1 pão com queijo + 1 sumo ou 1 peça de fruta
• 1 copo de leite batido com fruta + 1 pão com fiambre ou doce


Bom apetite!

Como os tugas são vistos em Hollywood

As participações portuguesas não abundam no mundo do cinema e da televisão. Por outro lado, não é raro encontrar algumas das maiores estrelas de Hollywood a falar de Portugal, dos portugueses e mesmo a tentarem dizer algumas palavras em português.
Alguns exemplos...

Educação - Não imputem essa responsabilidade SÓ à escola

Nos países onde prevalece uma boa educação, há respeito e zelo pelo cumprimento das leis, condena-se a corrupção e os privilégios, pratica-se a cidadania. Em consequência disso, há desenvolvimento.
As nações que priorizam e valorizam a educação , a ascensão profissional-económica, surge através do esforço em anos de estudo e trabalho. O contrário ocorre nos países que não valorizam a educação, desprezando-a,  manipulando-a, em que a maioria visa uma mudança de vida sem dedicação e esforço, quer uma ascensão a partir de prémios lotéricos, no ramo artístico, desportivo, delinquência, ...
O desenvolvimento é uma questão cultural.A cidadania é exercida, por uma população fortemente académica e instruída de conhecimento. No geral essas pessoas apresentam bom poder aquisitivo.

Enquanto isso, nos países onde a educação é esquecida, desprezada e até mesmo manipulada, as pessoas a todo o momento são facilmente corrompidas entre outras atitudes questionáveis que, ocorridas coletivamente, comprometem o crescimento político-econômico-administrativo do país.
A educação é fundamental para a transformação de uma nação, pelo que os países que não valorizam a ética, o trabalho e a educação em geral, apresentam economias frágeis,  refletindo-se em todas as estruturas; a habitação, a saúde, a qualidade e expectativa de vida. 

A responsabilização da educação, naturalmente, não pode ser unicamente imputada ao estado/ministério de educação/escola/professores.
Percebemos que a família tem papel fundamental, embora muitas delas estejam a conceder toda esta responsabilidade à escola. 

Realizando uma análise comparativa da vida social, económica e familiar atual com a de umas gerações anteriores, recordamos que antes as famílias tinham uma estrutura muito específica em que, as mães eram donas de casas e tinham como obrigação educar seus filhos, impor regras, respeito para com os próximos... e os pais saiam para trabalhar, pois eram responsáveis pelo sustento da casa. 

Atualmente, deparamos-nos com uma realidade diferente. 
Desde algumas décadas as mulheres têm lutado (e justamente) para ter os mesmos direitos sociais e laborais dos homens.
Ao longo dos tempos foram dadas oportunidades de vencer profissionalmente, e são cada vez mais as mulheres que ocupam cargos importantes, entre outros.
Cada vez menos está intrínseca a ideia que, às mulheres, as suas funções, são limitadas às atividades domésticas e familiares, não lhes sendo dadas oportunidades profissionais.
Desta forma, pais e mães, ocupam os mesmos espaços e horários laborais, não sobrando muito tempo para a sua prole, que acaba por passar muitas horas nos estabelecimentos de ensino, A.T.L., entre outros.
As escolas recebem, com frequência, crianças doentes, carentes de afetividade, agressivas, ...

Quando se fala de educação, o seu conceito, atualmente, deverá ser exponencialmente alargado.
Na escola não se aprende apenas a ler e escrever, mas também a  disciplina, as regras de uma boa convivência, as amizades, os afetos, as paixões, as atitudes, tudo aquilo que os ajudam diariamente a resolver suas dificuldades dentro e fora da escola e a formar cidadãos autónomos, livres de pensamento e capazes de exercer a sua cidadania de forma construtiva e eficaz.

Participem ativamente na educação dos vossos filhos.


A importância da fruta

Existem, várias razões que nos devem levar a comer fruta, das quais se poderá destacar:


A fruta tem um sabor doce e agradável ao paladar de todos. Pode haver, no entanto frutas que podemos apreciar menos, mas a grande variedade de frutas permite-nos poder escolher.

A fruta é essencialmente constituída por água, de 90 a 95%.

A fruta não tem colesterol mau, que está presente em muitos dos alimentos que consumimos.

A fruta tem um efeito positivo no cérebro humano: estimula a memória. Pensar em cérebros jovens e em crescimento, em quem estuda e na importância da memória faz com que este benefício da fruta tenha efeito na opção pelo aumento do seu consumo.

Existe a ideia de que a fruta é cara, o que na verdade é certo, mas se fizermos a comparação com outros alimentos, devemos dar relevância às claras vantagens da fruta na nossa alimentação, e portanto, devemos optar pela substituição de alguns desses alimentos por fruta.

Comer fruta diariamente ajuda a manter um peso equilibrado e a prevenir doenças coronárias e cancro.

A fruta sendo um alimento rico em fibras é importante na nossa alimentação. Os alimentos ricos em fibra ajudam na luta contra a obesidade, a hipertensão e outros factores de doença. O consumo de fibras influência, ainda, no funcionamento do sistema digestivo.

A fruta age sobre o nosso humor, existindo constituintes na fruta que contribuem para combater a depressão e, a nível mais simples, promovem uma atitude otimista.

A fruta é versátil podendo ser consumida e confecionada de várias formas: em sumos de fruta caseiros (se optar por este método, deve consumir o sumo imediatamente, de modo a absorver todas as suas propriedades), puré, batidos, preparar saladas de fruta, misturar com outros alimentos, pode ser cozida, assada, pode-se comer com e sem casaca… enfim, da forma que desejar.

Existem, ainda, razões éticas. Para os vegetarianos ou para todos os que acham que nenhum animal deve ser sacrificado para alimentar as pessoas, a fruta é uma boa resposta.

E, ainda, existe a vantagem de podermos comer fruta em qualquer lado. 



Música do A(c)tualidades - Macy Gray - Creep

A origem dos confrontos

A Resposta Imediata

Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt

Uma resposta à altura - Cartas de alemão para gregos e de grego para alemão

Estas cartas já são de 2010, mas só recentemente chegaram à blogosfera nacional e continuam, claro, atuais.

Um alemão resolveu escrever uma carta aberta aos gregos. Não a um grego em particular, não ao atual ou ao anterior primeiro-ministro grego. Mas a todos os gregos. Num momento em que o povo grego já vivia o desemprego e a tragédia social, Walter Wuelleenweber decidiu, sem fugir a nenhum dos preconceitos e ideias feitas sobre a realidade social da Grécia, dar-lhes um puxão de orelhas na revista "Stern":

Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E. Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo. Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo. Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. 

Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm. Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional. 

 Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!


Walter Wuelleenweber



Uma semana depois, Georgios Psomás, funcionário público grego, respondeu, na mesma revista. Não aos alemães, que, tal como os gregos, são diferentes uns dos outros, mas a Walter Wuelleenweber:



Caro Walter,

Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não "empregado público" como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.

O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes "comissões" aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.

Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de verdade, de prosperidade, da justiça e do correto.

Estimado Walter,

Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. Quer dizer mais de 50 anos desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.

Estas dívidas, que só a Alemanha até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:

1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;

2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.

4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.

5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).

6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.

Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.

Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes "compatriotas" da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.

Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos "acertar" um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:

Exigimos que nos devolvam a civilização que nos roubaram!!!

Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.

E exijo que seja agora!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás