As manutenções de salários permitidas pelo Governo para os trabalhadores da TAP e da Caixa Geral de Depósitos não são exceções mas sim adaptações, considerou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
"Não há exceções, há adaptações", afirmou o também ministro adjunto do primeiro-ministro, argumentando que, a TAP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) são empresas "em concorrência [por isso] a adaptação para a poupança é diferente das outras [empresas públicas]".
Para o ministro, "é muito importante salvaguardar a diferença entre adaptação e exceção nesta matéria" em que, assegura, "o Estado recuperará o mesmo, mas a adaptação permite uma forma diferente de arrecadação".
O corte nestas duas empresas "é feito em salários variáveis, em salários extraordinários e em prémios", concretizou Miguel Relvas, sublinhando que "a poupança vai ser feita com total transparência e clareza" e que "também aí serão cortados os 13.º e 14.º mês, como em todas as outras empresas públicas".
O Governo aceitou manter os salários dos trabalhadores da TAP, mas a companhia aérea comprometeu-se a poupar mais de 73 milhões de euros, segundo dados divulgados na quinta-feira pelo Ministério das Finanças.
A CGD foi também autorizada a manter os salários dos colaboradores este ano, desde que cumpram os objetivos de redução de custos com pessoal equivalentes a esses cortes, ainda que se mantenha a suspensão dos subsídios de férias e Natal.
De facto, aqui está um tema que merecia uma sonora gargalhada, se o tema não fosse de enorme gravidade!
Mas, para tirarmos isto a limpo:
Desvio da regra geral;
Restrição;
Privilégio, prerrogativa.
Tornar apto;
Fazer com que uma coisa se combine convenientemente com outra;
Acomodar;
Apropriar.
[Figurado] Homem mentiroso, trapaceiro.
Aquele que fala confusamente.
Aquele que não é limpo ou perfeito no que faz.
Agora façam a vossa escolha...
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